sexta-feira, agosto 15, 1997

RESPEITEM OS DIREITOS DE AUTOR


Para quem não percebe inglês: "Todas as imagens são propriedade dos seus respectivos proprietários"

sábado, agosto 02, 1997

POST Nº50: JUSTICEIRO VERSÃO TV-SHOP

Há quem critique os D'Zert e os Morangos com Açúcar e a Floribela e mais o que anda agora aí à solta; eu não gosto de perder tempo com coisas inúteis. Fui educado pela televisão, mas não acredito em tudo o que a televisão me mostra.


Não me impressiono facilmente com imagens violentas. Sou capaz de ver o "Extâse" ou o "Lux" ou de olhar para a Lili Caneças olhos nos olhos sem ter um ataque de pânico. Há quem não consiga, eu consigo.


Porque eu sei distinguir entre o que é real e o que é ficção.


As próprias séries hoje em dia não têm nada a ver com o que se fazia antigamente. O que eu gostava mais de ver quando era miúdo era o Justiceiro. Gostei especialmente de quando exibiram a série dobrada em brasileiro. Lembram-se?


"KIT amigão, me vem buscar."


Era espectacular.


"Versão brasileira: Herbert Richards."


Aquilo era qualidade. Já lá vai o tempo. E não foi assim há tanto. Foi antes do flagelo da TV-Shop. E ainda bem.


Era o que mais faltava.


"KIT, meu amigo, diz-nos o que os nossos telespectadores podem ganhar se forem dos primeiros dez a ligar para comprar este magnífico conjunto de pneus."


E o KIT:


"Os nossos telespectadores habilitam-se a um extraordinário colete reflector para daltónicos."


O próprio KIT não poderia fazer aquelas corridas que fazia dum lado para o outro. Ao preço que a gasolina está? Não passava do primeiro episódio. Isto supondo, claro, que havia dinheiro para um carro como o KIT. Aposto que a versão 2006 do Justiceiro seria feita com um Smart.