sábado, maio 16, 1998

O FIM DO FASCÍNIO PELOS ENCORES

Já não gosto de encores. Dantes gostava. Agora já não. Já não vou a tantos concertos com antes, mas… olhando para trás, cheguei à conclusão que afinal não gosto de encores. Aliás, não é ‘não gostar’ é mais não compreender o porquê daquilo. Aquilo para mim não é a banda que ouve os apelos dos fãs e volta para mais duas ou três musicas. Não quero estragar o sonho de ninguém, mas eles não voltam por vossa causa. Aquilo é tudo programado. Não se iludam!

O que eu não gosto é de coisas mal organizadas. O que é o caso. Uma hora de espectáculo e só no fim é que fazem um intervalo? Porque não a meio? Nos cinemas já quase não fazem intervalo. Imaginem que começavam a fazer intervalos a cinco, dez minutos do fim.

Tudo bem que precisam de ir à casa de banho, beber água, fumar um cigarrito, tudo bem; mas façam isso antes do espectáculo ou então aguentam mais um pouquinho, tocam até ao fim e depois logo vão. Mais organização para a próxima é o que eu digo.

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